Em 1996, Carlos de Paula, hoje com 48 anos, notou que seu couro cabeludo estava descamando. À época, ele começou a usar shampoos anti-caspa para o problema. Aquele, porém, era o primeiro sinal de uma doença de pele rara que quase o matou 20 anos depois.
Em 2016, o consultor jurídico enfrentou 47 dias de UTI na crise mais grave que teve da doença. “Os médicos e eu admitimos a possibilidade de morte. A doença comprometeu 100% da minha pele naquela época”, diz de Paula.
A doença que de Paula tem é a psoríase pustulosa generalizada, conhecida pela sigla PPG. Embora seja relacionada à psoríase, que leva a uma descamação da pele, a PPG forma pequenas bolhas de pus com vermelhidão que se espalham pelo corpo. Elas causam intensa coceira e dor. Além disso, este tipo de psoríase também provoca fadiga e náuseas.
“Sempre comparo a PPG a um vulcão em erupção, pelas bolhas que se formam, mas a dor que ela provoca acho que é mais parecida com a de ouriços espetando a sua pele inteira”, descreve de Paula.
📸 A Jornada
#Metrópoles
0 Comentários