Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) encontrou material esportivo superfaturado, infraestrutura corroída e problemas de comprovação de serviços em um projeto do ex-jogador de futebol Leo Moura, que recebeu R$ 45 milhões em dinheiro público entre 2020 e 2022.
O Instituto Leo Moura Sports recebeu o valor após repasses da Secretaria Especial do Esporte, que na ocasião fazia parte do Ministério da Cidadania. Segundo a CGU, o dinheiro foi destinado à implantação e ao desenvolvimento de núcleos do projeto "Passaporte para a Vitória" em cidades do RJ, Amapá, Pará e Acre. Criado em 2016, o instituto instala escolinhas de futebol nos municípios, incluindo a contratação de profissionais e compra de material esportivo.
Por conta dos problemas, a CGU recomendou ao Ministério do Esporte que suspendesse pagamentos relativos aos projetos e cobrasse do Instituto Leo Moura Sports R$ 2,7 milhões "em decorrência de superfaturamento".
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