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PROFESSORA DEPÕE SOBRE DESVIO DE EMENDAS PARLAMENTARES E É MORTA À TIROS HORAS DEPOIS


 PROFESSORA É ASSASSINADA APÓS DEPOR EM CASO DE DESVIO DE R$ 27 MILHÕES EM IPOJUCA


A professora universitária Simone Marques da Silva, 46 anos, foi assassinada a tiros na tarde de terça-feira (29) em Ipojuca (PE), poucas horas depois de comparecer à delegacia para prestar depoimento em um inquérito sobre desvios de R$ 27 milhões em emendas parlamentares. A Polícia Civil investiga se o crime tem ligação com o esquema de corrupção que envolve empresários, vereadores e instituições de ensino, entre elas a Faculdade Novo Horizonte (Inesp), onde Simone lecionava.


Simone esteve na Delegacia de Porto de Galinhas às 12h40, acompanhada de seu advogado, para remarcar o depoimento. Duas horas depois, foi morta no quintal da casa onde vivia com os pais. A Polícia Militar foi acionada às 15h55, e o caso foi registrado como homicídio consumado.


O Inesp é apontado como parte de uma rede que desviava verbas públicas por meio de contratos falsos de cursos e capacitações na área da saúde. O gestor da instituição, Gilberto Claudino da Silva Júnior, é apontado como o líder do esquema e está foragido desde a operação policial.


Além dele, três pessoas seguem foragidas, todas ligadas ao Instituto de Gestão de Políticas do Nordeste (IGPN), que recebeu mais de R$ 6 milhões em menos de um ano e teria sido usado para justificar repasses fraudulentos.


Três pessoas foram presas até agora: Maria Netania Vieira Dias, esposa de Gilberto Claudino; e as advogadas Edjane Silva Monteiro e Eva Lúcia Monteiro, da Rede Vhida, entidade usada para encobrir os desvios.


As autoridades apuram se a morte de Simone foi uma queima de arquivo relacionada à investigação de um dos maiores esquemas de corrupção municipal de Pernambuco.

📎 Fonte: g1 / Polícia Civil de Pernambuco

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