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Avanço de HIV e SÍFILIS no Amazonas PREOCUPA profissionais de saúde


 O crescimento recente de casos de HIV e sífilis em Manaus e em outras regiões do Amazonas voltou a colocar as infecções sexualmente transmissíveis em pauta entre profissionais da saúde. A sífilis, especialmente, preocupa por seu curso frequentemente silencioso, que atrasa o diagnóstico e favorece a transmissão sem sinais evidentes.

 

Levantamento indica que Manaus notificou 2.479 casos de sífilis adquirida em 2025 - infecções identificadas em adultos durante a vida sexual ativa. Esse total representa uma elevação relevante em relação a anos anteriores e pressiona o sistema público a intensificar ações de prevenção, rastreamento e tratamento.

 

A análise por faixa etária mostra que 63,7% dos casos ocorreram entre 20 e 39 anos, grupo mais socialmente ativo e mais propenso a relações sexuais sem proteção.


Pessoas de 40 a 59 anos responderam por 22,4% das notificações, indicando circulação também em faixas etárias mais maduras.

 

Adolescentes de 10 a 19 anos representaram 8,6% dos registros, porcentual que especialistas consideram um sinal de alerta para reforçar educação sexual, prevenção e testagem precoce em escolas e programas voltados aos jovens. Entre idosos acima de 60 anos foram 5,2% dos casos, refletindo lacunas em informação, testagens e uso de preservativos nessa faixa.

 

O avanço simultâneo de HIV e sífilis acende sinal de alerta porque as duas doenças compartilham fatores de risco comportamentais e a presença de sífilis eleva a susceptibilidade à infecção por HIV.


Profissionais de saúde defendem ampliar testagem, distribuir preservativos, monitorar parceiros e garantir acesso rápido a tratamentos eficazes.

 

As autoridades do Amazonas avaliam medidas emergenciais para conter o avanço e reduzir a transmissão. Entre as prioridades estão ampliar o diagnóstico, fortalecer as unidades básicas de saúde e orientar a população sobre sintomas, prevenção e terapias. A orientação é clara: quanto mais precoce o diagnóstico da sífilis, maior a probabilidade de cura; no caso do HIV, o diagnóstico rápido contribui para melhor controle da carga viral.

 

O alerta reforça a necessidade de prevenção e de atenção aos sinais do próprio corpo, já que a sífilis pode passar despercebida nas fases iniciais e se manifestar tardiamente, com risco individual e coletivo.


A recomendação é que toda pessoa sexualmente ativa realize testagens periódicas, mesmo sem sintomas, para se proteger e reduzir a circulação dessas infecções no estado.

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