🚨 Feminicídio no Brasil: a urgência que não podemos mais ignorar 🚨
Dados recentes revelam uma realidade devastadora: quatro mulheres são assassinadas por dia no país. Quase uma vida perdida a cada seis horas, vítimas de parceiros, ex-parceiros e de uma violência de gênero que atravessa o Brasil de ponta a ponta. Não são casos isolados. Não são “tragédias inesperadas”. É um ciclo de abuso, controle e medo que precisa ser rompido antes que chegue ao extremo. 💔
Diante desse cenário, muitas vozes se levantaram — anônimas e famosas — e entre elas, a apresentadora Angélica, que trouxe uma reflexão profunda sobre a criação de meninos como parte essencial da mudança.
“A gente precisa criar meninos maiores”, escreveu ela. Meninos que saibam lidar com um “não”, com o fim de um relacionamento, com frustrações. Meninos que aprendam a cuidar, a respeitar, a ouvir. Que reconheçam que força não está na violência, mas na sensibilidade, na empatia e na capacidade de dividir responsabilidades.
Que compreendam que perder um jogo, trocar de carreira, ganhar menos que uma mulher ou aceitar a independência de suas parceiras não diminui ninguém. Que consigam conversar com profundidade, abraçar outros homens, admitir erros e levantar quando caem. Que sejam adultos — não “moleques” eternizados pela cultura que justifica comportamentos abusivos como imaturidade.
Porque, sim: a gente precisa criar meninos maiores.
Meninos que crescem para ser homens que não levantam a voz nem a mão.
Homens que não naturalizam o ciúme, o controle, as ameaças.
Homens que entendem que amor não é posse.
Homens que sabem que respeito é o mínimo.
Angélica concluiu com força:
“Feminicídio é o fim de um ciclo… e esse ciclo precisa ser rompido muito antes.”
Que esse debate não seja passageiro.
Que essas mortes não virem estatísticas esquecidas.
Que a indignação vire ação — na educação, na fala, na denúncia, no acolhimento e na mudança urgente que precisamos construir juntos. ✊💜

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