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Governo federal aperta o cerco contra dízimos nas igrejas via pix


 O sistema de fiscalização e monitoramento da Receita Federal do Brasil (RFB) passa por uma fase de modernização tecnológica que exige atenção redobrada das instituições do Terceiro Setor em 2026.


Seguindo o cronograma de implementação de ferramentas como a DIRBI e a EFD-Reinf, o Fisco busca aumentar a transparência sobre renúncias fiscais e movimentações financeiras, garantindo que a aplicação da imunidade tributária siga rigorosamente os preceitos legais.


É fundamental esclarecer que a imunidade de templos de qualquer culto é uma cláusula pétrea da Constituição Federal (Art. 150, VI, “b”).


No entanto, essa proteção não desobriga as instituições das chamadas “obrigações acessórias” — declarações e registros contábeis que comprovam que a entidade cumpre os requisitos para manter o benefício, como a não distribuição de lucros e a aplicação integral de recursos na manutenção do objetivo institucional.


Abaixo, detalhamos as normas e procedimentos que regem a conformidade fiscal para o próximo ano:


As bases Legais da nova conformidade


A segurança jurídica da contabilidade eclesiástica em 2026 repousa sobre três pilares normativos principais:


Instrução Normativa RFB nº 2191/2024 (DIRBI): Regulamenta a Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades. Instituições que usufruem de desonerações (como a cota patronal previdenciária) devem informar mensalmente esses valores.


Instrução Normativa RFB nº 1571/2015 (e-Financeira): Estabelece a obrigatoriedade de bancos reportarem movimentações financeiras. O cruzamento desses dados com o CNPJ da igreja permite à Receita verificar a compatibilidade entre dízimos recebidos e gastos declarados.


Manual de Orientação do Leiaute da EFD-Reinf: Define a obrigatoriedade de informar retenções de tributos (IRRF, PIS, COFINS, CSLL) em pagamentos de serviços prestados por terceiros.

Fonte: Folha de Italva

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