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Netflix fecha acordo histórico e adquire a Waner Bros. Discovery por R$ 439,3 bilhões


 A Netflix deu um passo decisivo na indústria do entretenimento ao anunciar um entendimento para assumir o controle da Warner Bros. Discovery (WBD), em um acordo avaliado em cerca de US$ 83 bilhões. Cada acionista da WBD deve receber US$ 23,25 em dinheiro e US$ 4,50 em ações da Netflix, com um mecanismo de ajuste conforme a variação do mercado.


Antes da conclusão do negócio, a WBD precisará concluir a cisão da divisão Global Networks — responsável por canais como CNN, TNT e Discovery — que dará origem à nova empresa Discovery Global, prevista para o terceiro trimestre de 2026. Só após essa separação a compra avançará.


Impacto para a Netflix


Com a aquisição, a Netflix passará a deter alguns dos catálogos mais valiosos de Hollywood, incluindo produções e estúdios ligados ao universo HBO. A medida representa uma mudança estratégica, ampliando o foco além do conteúdo original e abrindo espaço para uma integração mais profunda entre cinema e streaming.


O acordo será analisado por órgãos reguladores, que investigam possíveis riscos de concentração. Produtores, diretores e entidades do setor já pediram ao Congresso norte-americano uma investigação rigorosa. Parlamentares também demonstraram preocupação com o poder que a Netflix poderá assumir.


Disputa e tensões


Concorrentes como a Paramount Skydance criticaram o processo, alegando favorecimento à Netflix e solicitando comitês independentes para avaliar as ofertas. A pressão política também aumentou: a representante republicana Darrell Issa enviou carta às autoridades antitruste pedindo atenção especial ao caso.


Como o processo começou


A WBD abriu oficialmente negociações em 21 de outubro, quando anunciou a revisão de alternativas estratégicas após receber interesse de várias empresas, incluindo Apple, Paramount Skydance e NBCUniversal. Segundo o CEO David Zaslav, a separação em duas companhias — Warner Bros. e Discovery Global — é vista como o caminho ideal para maximizar valor e preparar o grupo para o futuro do setor.


Se aprovado, o acordo deve passar por uma longa análise regulatória, com conclusão possível apenas ao longo de 2026.

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