O dia 12 de julho tem duplo significado para Paloma Rayssa Nogueira Galdino. Ela recebeu alta do setor de queimados do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, nesta quinta-feira (12), exatamente um ano após estar no carro que explodiu em um posto de combustíveis em Parnamirim, dando início a uma longa batalha pela vida.
Paloma fez questão de sair pela mesma porta do hospital em que entrou há um ano. No momento de sua liberação, ela estava acompanhada da mãe, Maria Lourdes Nogueira, que também estava no carro durante a explosão.
“Uma alegria sem tamanho. Eu tinha muita sede de viver, mas agora essa sede aumentou. Quero beber mais ainda dessa água. A vida é maravilhosa”, afirmou Paloma.
Paloma está sob cuidados da família, que estiveram presentes em todas as oportunidades que o tratamento permitia. Ela ficou um longo período na UTI, mas cumpriu o tratamento que contou com etapas como a implantação de pele alógena, que funcionou como curativo biológico para que perdesse menos nutrientes pela superfície corporal.
As cicatrizes são visíveis na pele de Paloma e da mãe, mas o sentimento é de gratidão. Maria de Lourdes fala, inclusive, que as cicatrizes são marcas das batalhas que as duas travaram para continuar vivendo. Emocionada, ela falou em “renascimento” e comparou a sensação da alta de sua filha ao dia que ela nasceu.
“Ver esse dia chegar pra mim é muito importante. É como o dia que eu fui à maternidade para ela nascer. Hoje é nosso renascimento”, disse a mãe.
A terceira mulher que estava no carro, Rita Cortez Lopes, de 62 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu em agosto do ano passado.
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