Bruno Fernandes, ex-goleiro condenado em 2013 pelo assassinato de Eliza Samudio, falou nesta quarta-feira (16/7) sobre carreira, ressocialização e a relação com os filhos — em especial com Bruninho, de 15 anos, fruto da relação com a vítima.
Em conversa com a advogada Mariana Migliorini, que o representou na Justiça, Bruno afirmou que abandonou de vez o futebol, pois o impacto do crime afetava diretamente os filhos: “Até quando essas crianças vão pagar esse preço, que é meu? Eu fiz isso, eles não merecem”.
Após deixar a prisão, onde cumpriu dez anos em regime fechado, Bruno ainda tentou retomar a carreira, mas sem sucesso. Jogou em alguns clubes menores e hoje afirma estar longe do esporte: “Nem assisto mais futebol”.
Ele é pai de cinco filhos: Bruna Vitória (18) e Maria Eduarda (17), do primeiro casamento; Bruninho (15), com Eliza Samudio; Isabela (7) e Isadora, com a atual esposa, Ingrid Calheiros.
Sobre Bruninho, que hoje atua como goleiro na base do Botafogo, Bruno afirmou ter tentado contato: “A Bruna, minha filha mais velha, tem muita vontade de conhecê-lo. Um dia a vida vai deixar a gente frente a frente. Esse é o maior desafio da minha vida”.
Ele também comentou as acusações da avó materna do menino, Sônia Moura, que afirma que o ex-jogador deve cerca de R$ 90 mil em pensão. Bruno nega e diz que não tem condições financeiras: “Se ganho dois salários mínimos, como vou pagar dois salários mínimos de pensão? Me pedem um absurdo. Já pedi redução. Quero pagar o que é justo”.
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