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Dia do corno 25 de abril


 Corno manso: 90% dos homens já desejou ver parceira transar com outro

Muito conhecido no universo BDSM, o  cuckold ganha cada vez mais espaço no meio “baunilha”. O fetiche em ver a esposa com outro homem ganhou até data oficial: anualmente, o dia 25 de abril marca o Dia do Corno. De acordo com uma pesquisa recente, são mais adeptos do que se pode imaginar.

Homem com fetiche por traição faz PDF com “regras do corninho manso”

Boquete com humilhação: entenda como funciona o fetiche face fuck

Um levantamento do site Sexlog com usuários apontou que 90% deles já desejou ver a parceira transando com outro homem. O fetiche funciona como uma dinâmica de dominação e submissão, na qual a hotwife (termo usado para designar a esposa que trai) faz do sexo com outro homem uma forma de humilhação para o cuckold.


Contudo, apesar de usar o termo “traição” para dar o tom do fetiche, de forma prática ninguém está traindo ninguém. Uma vez que uma das principais regras do cuckold e qualquer outra dinâmica fetichista é o total consentimento de todas as partes, tudo que acontece está previamente combinado. Logo, a “traição” e “humilhação” ficam mais na parte lúdica.

“O ciúme é parte da insegurança, do sentimento de perda e de posse. Se você estiver com alguém e confia nas suas atitudes, não tem porque ter ciúmes. Como é tudo feito juntos, em acordo, não enxergo como traição”, afirma Ricardo*, de 50 anos, em nota.

E ao contrário?

Diferente do que muitos pensam, o fetiche em ser corno não parte apenas de homens que gostam de ver suas parceiras com outros, mas também de mulheres que sentem tesão em assistir o parceiro fazendo sexo com outra mulher.

Muito se fala sobre a mulher traindo o homem — o contrário acaba sendo mais banalizado dentro de uma cultura patriarcal, na qual o homem sempre teve um maior “direito” a casos extraconjugais perante a sociedade. Mas a outra configuração existe e, a ela, são atrelados os termos cuckquean (a mulher que gosta de ser traída) e hothusband (homem que é assistido traindo).

A depender do contexto, do combinado e das preferências de cada casal, a “traição” pode acontecer de várias formas: a distância, com os detalhes contados posteriormente; ou mesmo com o(a) corno(a) fazendo a vez de voyeur, assistindo a cena de longe ou de perto, e até mesmo filmando.

É saudável?

Não é incomum ver opiniões muito contrárias a práticas como o cuckold. Por se tratar de uma interação que envolve a quebra de um padrão conservador monogâmico e, muitas vezes, a dinâmica da humilhação representada pelo casal, há quem considere o fetiche um desvio ou distorção da “normalidade”, que é adquirido pelo vício em pornografia.Apesar da exposição a conteúdos pornográficos poder, sim, moldar alguns comportamentos problemáticos, não necessariamente o que se aprende no pornô precisa ser patológico ou reproduzido de forma a prejudicar os envolvidos.

“Infelizmente ainda carregamos um estigma da ‘normosexualidade’ e do que é aceito e considerado normal dentro de determinados parâmetros. É claro que a indústria pornô é problemática por seus abusos e irrealidades, mas um casal pode entrar em contato com um fetiche por meio de material erótico e, de forma saudável e consensual, gerar muito prazer para a relação”, afirma o terapeuta sexual André Almeida. 

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