Os efeitos das queimadas no Brasil continuam a impactar diretamente a vida dos animais em todo o país. O Fantástico acompanhou a rotina em abrigos que cuidam desses animais.
Em Assis, interior de São Paulo, de quinze aves resgatadas pela ONG Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis (APASS), apenas cinco sobreviveram.
“Eles foram resgatados logo após o nascimento. Um tinha acabado de sair do ovo”, conta o veterinário, enquanto alimenta os filhotes.
Recorde de animais resgatados
Além dos 11 milhões de hectares queimados, o Brasil também vive a maior seca da história, o que vitimou um número ainda maior de animais.
“Esse ano está sendo um ano atípico, é fogo de um lado, mas também o período de estiagem muito longo para o outro lado”, afirma Aguinaldo Marinho de Godoi, representante da APASS.
Ao todo, a organização cuida de 25 animais vítimas dos incêndios.
Sequelas das chamas
Um gato do mato resgatado pela ONG ficou com a retina queimada e quebrou uma das pernas durante o incêndio.
“Primeiro ele foi queimado num milharal. Ele e a mãe fugiram do fogo no milharal e ficaram abrigados na cana. Quando a colheitadeira passou acabou cortando parte da patinha e também quebrou a perninha”, conta Godoi.
Ele é um dos animais que não conseguirão retornar à natureza devido a gravidade das sequelas.
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